PROFESSOR ESTUDANTE

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FILOSOFIA DO PROFESSOR ESTUDANTE



Particularmente compreendemos que ser educador é ter a capacidade de acreditar na

diferença, questionar, reconstruir e aprender na profissão, na vida. É interligar o nosso

projeto de vida com o projeto de vida da escola, pois ambos se completam.


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

FORMAÇÃO CONTINUADA E O FUNDEB - POSTAGEM EM 4 PARTES:

Usando o FUNDEB na formação continuada.
Quando Investir é diferente de gastar: Educação Pública.
Prof. Robson de Carvalho1
Jan./2009

Muitas ações que poderiam ser executadas para a melhoria da educação
pública não o são porque, na maioria das vezes, por desconhecimento dos
gestores, alega-se não ter recursos para gastar.
Primeiro, em educação não se gasta. Investe-se. Gasto em educação é o
desperdício do dinheiro público em compras desnecessárias ou em materiais de
baixa qualidade.
Uma despesa que retornará em benefício, seja a curto, médio ou longo
prazo, se bem empregada, é investimento. E investir em educação é, primeira e
principalmente, fazer grandes despesas com a formação continuada dos
profissionais.
Faz pouco tempo que especialistas determinaram 7 medidas a serem
tomadas pelo Brasil para que o país se coloque no mesmo nível de países
desenvolvidos. O prazo é até 2022, e o MEC já começou suas ações com o PDE
(Plano de Desenvolvimento da Educação) e com o PAR (Plano de Ações articuladas)
que conta com a adesão de 100% dos municípios brasileiros. Assim, no Brasil, toda
criança entre 4 e 17 anos deverá, obrigatoriamente, estar dentro da escola, e todos
deverão estar plenamente alfabetizados até os 8 anos. Além disso, o estudante
deverá apresentar aprendizado adequado ao ano de escolarização. Também deverá
concluir o Ensino Médio até os 19 anos.
Para tornar isso tudo possível, várias ações estão sendo implementadas,
inclusive os investimentos em Educação estão sendo ampliados e por isso devem
ser bem geridos. Obviamente que tais ações dependem de vontade política e social,
e, infelizmente, podem dar errado, se não houver comprometimento com a
educação, de fato, por parte dos gestores.
As sete medidas que prometem garantir a excelência na educação foram
testadas e aprovadas pelos países desenvolvidos e compõem a conclusão e o
resultado de um estudo realizado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts - USA).
Vejamos, então essas medidas. Chamamos atenção especial à PRIMEIRA,
não por acaso, nessa posição. Isto é, se os governos não investirem maciçamente
na capacitação profissional, dificilmente sairemos da média “três-e-qualquer-coisa”
para os almejados 6 pontos (meta internacional):
1º) Recrutar os professores mais talentosos e capazes para
ensinar. Para isso, o Governo, em todos os níveis, deve investir pesado em
capacitação e desenvolvimento humano, bem como aderir à política pública da
elevação do piso nacional para os professores.
2º) Para cada estudante de pedagogia um tutor, ou seja, um
professor experiente para orientá-lo e avaliá-lo na prática
pedagógica.
3º) Aumento significativo do salário inicial dos professores para
tornar a profissão tão atraente como em outras áreas mais bem
remuneradas.
4º) Investir na capacitação dos diretores oferecendo cursos
na área de gestão. Minas Gerais é um dos poucos estados de que se tem
notícia de um programa dessa natureza, o PRO-GESTÃO. Mas ainda falta algo nesse
sentido aos dirigentes das escolas das redes MUNICIPAIS. Segundo dados do INEP
(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, do MEC), 59,8% dos
diretores de colégios públicos foram escolhidos por indicação da Prefeitura ou do
Estado em 2004. Essa realidade vem mudando com a eleição nas escolas, mas a
prática ainda é observada em alguns Estados onde esse percentual chega a mais de
90%. A indicação para esses cargos é a forma mais criticada por especialistas, e a
(continua abaixo)

Um comentário:

  1. Muito obrigado pelo o elogio do meu Blog, sempre acompanho o seu também.... Abraços
    Fábio

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